Acidentes com animais marinhos: prevenção e cuidados

06/08/2012 21:30

Abordamos apenas as situações mais comuns envolvendo espécies do nosso litoral, dando dicas de prevenção e primeiros socorros. Caso se depare com uma delas, siga as instruções a seguir. Quando possível, procure um médico ou um salva-vidas ou dirija-se a um pronto-socorro. O tratamento será mais eficiente e preciso quanto mais informações sobre o ocorrido forem passadas ao profissional que atendê-lo, como tipo de organismo, horário e sensações. Mantenha a calma e evite tratamentos caseiros, que, no geral, mascaram os sintomas e agravam a situação.



Esponjas-do-mar

De cores vivas e tamanhos variados, são bastante comuns em nossa costa, quase sempre fixas em rochas.






Riscos

  • Possuem espículas – minúsculas estruturas semelhantes a agulhas –, que facilmente penetram na pele quando manuseadas.

Sintomas

Como evitar

Tratamentos



Caravelas ou Bexiguinhas

Flutuando na água ou encalhadas na praia, geralmente em grupos, em certas épocas do ano. Têm o corpo gelatinoso, de cor roxo-azulada, com uma parte semelhante a uma bexiga, que é vísivel acima da linha da água.

Riscos

Sintomas

Como evitar

Tratamentos



Águas-Vivas

São gelatinosas, com aspecto de guarda-chuva ou prato. Possuem tentáculos urticantes. Nadam na água, geralmente em grupo. A maioria é pequena e inofensiva. Raramente são visíveis quando no mar.



Riscos

Sintomas

Como evitar

Tratamentos



Polvos

São moluscos muito ativos e inteligentes. Vivem em tocas entre as rochas e pedras. Possuem tentáculos com ventosas e um bico associado a glândulas salivares que contêm veneno.

Riscos

Sintomas

Como evitar

Tratamentos



Ouriços-do-mar

São animais de corpo mais ou menos esférico. Possuem espinhos abundantes, rígidos e quebradiços. São comuns sobre rochas, entre pedras ou em fundo arenoso, geralmente formando grandes aglomerados.



Riscos

Sintomas

Como evitar

Tratamentos



Moréias

Embora pareçam cobras e tenham cara de bravas, são peixes pacíficos. Vivem em água rasas, em tocas e frestas nas rochas.

Riscos

Sintomas

Como evitar

Tratamentos



Mangangás ou Peixes-escorpião

Vivem em águas rasas, em fundos rochosos. Movimentam- se pouco e se camuflam, ficando parecidos com o local onde se encontram. Os pescadores estão mais expostos a acidentes.





Riscos

Sintomas

Como evitar

Tratamentos



Raias ou Arraias

São peixes achatados, com nadadeiras largas e uma cauda comprida. Ficam enterrados em fundos arenosos ou lodosos. Costumam se aproximar da praia no verão.

Riscos

Sintomas

Como evitar

Tratamentos



Bagres

São peixes muito comuns em águas rasas, em fundos arenosos ou lodosos. Possuem dois pares de barbilhões ao redor da boca e 3 espinhos serrilhados nas nadadeiras dorsal e peitorais.




Riscos

Sintomas

Como evitar

Tratamentos


  • Há também a presença de substâncias irritantes na superfície de muitas esponjas.
  • Irritação na pele, vermelhidão, inchaço, coceira e dor, que podem durar de algumas horas a dias
  • Não manuseie diretamente o animal.
  • Espere os sintomas desaparecerem. Em casos de reação alérgica mais grave, procure um médico.
  • Os longos (até mais de 30 metros) e finos tentáculos são muito urticantes. Ao tocarem a vítima, aderem-se à pele provocando sérias lesões.
  • Irritação forte, dor intensa.
  • Nos casos mais graves, provocam câimbras, náuseas, vômitos, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios.
  • Formam-se linhas vermelhas na pele da vítima.
  • Não nade quando caravelas e águas-vivas estiverem por perto.
  • Se souber que houve acidentes nas proximidades, fique alerta e não entre na água.
  • Os cuidados devem ser redobrados com relação às crianças, que são, particularmente, mais sensíveis do que os adultos.
  • Remova os tentáculos com luvas, pinças ou a lâmina de uma faca. Não esfregue a região do ferimento;
  • Aplique compressas de água do mar gelada ou bolsas de gelo;
  • Utilize compressas de vinagre para desativar o veneno.
  • Não use álcool ou urina.
  • Não lave com água doce
  • Procure auxílio médico.
  • Assim como as caravelas, os seus tentáculos possuem pequenas estruturas, semelhantes a agulhas hipodérmicas, repletas de toxinas.
  • Ao tocarem a vítima, essas substâncias são injetadas na pele.
  • Desde dermatites discretas até lesões intensamente dolorosas e necrose da pele.
  • Em geral, causam os mesmos problemas provocados por caravelas, deixando também vergões na pele.
  • Não nade quando caravelas e águas-vivas estiverem por perto.
  • Se souber que houve acidentes nas proximidades, fique alerta e não entre na água.
  • Os cuidados devem ser redobrados com relação às crianças, que são, particularmente, mais sensíveis do que os adultos.
  • Remova os tentáculos com luvas, pinças ou a lâmina de uma faca.
  • Não esfregue a região do ferimento.
  • Aplique compressas de água do mar gelada ou bolsas de gelo.
  • Utilize compressas de vinagre para desativar o veneno.
  • Não use álcool ou urina.
  • Não lave com água doce.
  • Procure auxílio médico.
  • São pacatos. Todavia, exemplares grandes podem, muito raramente, envolver um mergulhador que os incomode, provocando até afogamento.
  • São raros os casos de bicada.
  • A bicada pode causar dor, formigamento e inchaço que, posteriormente, irradiam-se para uma área maior.
  • Não coloque a mão em tocas.
  • Não se aproxime de exemplares grandes.
  • Se ficar preso por um polvo, mantenha a calma e aperte a cabeça do animal, o que fará com que ele solte os tentáculos.
  • O ferimento decorrente de uma bicada não é grave.
  • Lave a região com água e sabão.
  • Em casos mais graves, procure um médico.
  • Caso haja dor intensa, mergulhe o local em água quente por 30-90 minutos.
  • Responsáveis por cerca de 50% dos acidentes em nossa região.
  • Os espinhos podem penetrar na vítima quando os animais são pisados ou esbarrados.
  • Contêm substâncias irritantes.
  • Dor intensa, quando o espinho penetra fundo (geralmente no pé).
  • Algumas espécies são venenosas.
  • Pode haver vermelhidão, inchaço e infecções secundárias.
  • Cuidado ao caminhar no costão rochoso, principalmente sobre pedras úmidas, que são muito escorregadias.
  • Utilize um calçado firme e forte. Ao mergulhar no mar agitado, evite locais com ouriços-do-mar.
  • Procure o auxílio de profissionais de saúde - a correta assepsia ajuda a evitar infecções secundárias.
  • Para aliviar a dor, faça banhos de água quente.
  • Têm visão ruim e podem confundir nossos dedos com comida e morder fortemente.
  • O mesmo pode ocorrer quando se sentem ameaçadas.
  • Os dentes são afiados.
  • Quando morde, tende a não soltar facilmente.
  • Pode dilacerar os tecidos da vítima, causando forte infecção.
  • Apresentam veneno no céu-da-boca, o que aumenta muito a dor da mordida.
  • Não coloque as mãos desprotegidas em tocas.
  • Quando capturadas, evite manuseá-las, pois nessa situação tornam-se mais agressivas.
  • Lave a ferida com água e sabão.
  • Comprima a região de sangramento com uma compressa e faça banhos de água quente no local por 30-90 minutos.
  • Não use torniquete.
  • Procure auxílio médico.
  • Possuem espinhos nas nadadeiras com glândulas de veneno.
  • Ao serem tocados podem causar ferimentos dolorosos.
  • É o acidente mais grave causado por peixe.
  • Além da dor intensa e prolongada (até 24 horas), pode haver vômitos, palpitações, falta de ar etc.
  • A pele do local atingido pode vir a necrosar.
  • Observe com atenção o fundo do mar antes de pisar ou tocar qualquer coisa nas pedras.
  • Evite manipular o animal - os espinhos podem inocular o veneno mesmo quando o animal está morto.
  • Mergulhe o ferimento em água quente por 30-90 minutos.
  • Procure imediatamente um médico.
  • Algumas espécies possuem um ou mais ferrões na base da cauda, que podem ser introduzidos na vítima se ela se aproximar muito ou pisá-las.
  • Dor intensa e prolongada. Pode causar vômitos, febre e complicações cardíacas e pulmonares.
  • A pele do local atingido pode vir a necrosar.
  • Durante mergulhos, não se aproxime demasiadamente do animal.
  • Cuidado ao esvaziar redes de arrastão.
  • Mergulhe o ferimento em água quente por 30-90 minutos.
  • Procure imediatamente um médico.
  • A maioria dos acidentes ocorre em banhistas que pisam bagres pescados e devolvidos ao mar.
  • Pescadores também se acidentam.
  • Dor forte por cerca de 6 horas.
  • Pode haver necrose da pele.
  • Raramente causa mal estar, febre, vômitos etc.
  • Cuidado ao caminhar na praia, especialmente na linha da maré, para não pisar em um bagre morto.
  • Evite manuseá-los em pescarias.
  • Mergulhe o ferimento em água quente por 30-90 minutos.
  • Procure imediatamente um médico.

 

Tópico retirado de : https://www.sbd.org.br/doenca/AnimaisMarinhos2.aspx

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