CARCINOMA BASOCELULAR

28/02/2012 11:38

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é a patologia mais frequente entre os tumores malignos registrados no Brasil, correspondendo a 25% de todos os cânceres registrados. São três os tipos de câncer de pele: o carcinoma basocelular, originado na epiderme, sendo este o de maior incidência, principalmente nos homens e devido à exposição excessiva ao sol; o carcinoma espinocelular, geralmente adquirindo uma forma de nódulo; e o terceiro tipo que é o melanoma, o qual é considerado o mais agressivo, com maior capacidade de metástase. Apesar deste último tipo de câncer apresentar uma maior letalidade, ele apresenta um incidência baixa.

Os grupos que apresentam maior risco de desenvolverem câncer de pele  são os do fototipo I e II, os quais abrangem indivíduos de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros.
            Conforme os dados apresentados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, o carcinoma basocelular representa cerca de 70% dos casos de câncer de pele. Sendo mais comuns após os 40 anos de idade. Esse tipo de câncer não apresenta relação com metástase, mas tem o poder de destruir os tecidos adjacentes, atingindo até cartilagens e ossos.

Para ajudar na identificação do câncer de pele, os dermatologistas usam uma metodologia denominada a regra do ABCD (A- assimetria. B- borda; C- cor; D: dimensão). Dessa forma, o autoexame dos pacientes é melhor direcionado. Abaixo, segue o quadro:

Retirado do site: https://www.sbd.org.br/campanha/cancer/como.aspx

O INCA apresentou como estimativa de câncer de pele no Estado da Bahia para o ano de 2012, um número de 2.350 novos casos não melanoma, enquanto uma incidência de 60 casos melanoma. No Brasil, estima-se um valor de 134.170 novos casos de câncer de pele não melanoma.

O câncer de pele apresenta um bom prognóstico caso seja detectado em estágios iniciais. Por isso é importante apostar numa prevenção primária, com o uso de protetor solar, exposição ao sol nos horários adequados, a realização do autoexame e o reconhecimento de lesões que apresentam caráter maligno.

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